BY THE RIVER - PARTE IV
- Eva Ribeiro
- 19 de out. de 2021
- 7 min de leitura

O Jantar foi animado, com uns e outros a contarem histórias de um passado não muito longínquo e do qual eu sempre fizera parte. E levantei-me para me servir de mais arroz e preparava-me para meter a primeira garfada na boca quando sinto uma mão do meu lado esquerdo e sei que não é o Rui pois ele está à minha direito e a conversar com a Jessica e com o João. O Marco tinha ficado à minha frente e quem se tinha sentado ao meu lado esquerdo tinha sido a Patrícia. Quando eu cheguei à mesa os lugares já estavam pré-destinados e por isso só tivemos de nos sentar, nos lugares livres e pousar o que trazíamos da cozinha na mesa.
- O arroz está delicioso…a Jessica aprimorou-se desta vez. – Diz ela e sei que o Marco notou algo diferente e o deixar cair o guardanapo não foi inocente.
Ignorei a mão dela a subir pela minha perna e tente chamar a atenção do Rui, mas ele estava tão embrenhado na conversa, que me parecia quase impossível de conseguir esse feito. Ele olhava-nos de forma tensa…eu estava entre a tensão e a tesão, aquele delicioso limbo que não se resiste, ou se sucumbe ou se afasta.
- Também gosto, parece mais aromatizado… - Digo e, apesar de lhe estar a dizer a verdade, sei que essa mesma verdade iria ser subvertida, sabendo que naquele momento iria ser um incentivo a que prosseguisse e não o contrário.
E nesse momento coloco, discretamente, a minha mão na perna do Rui, o que acabou por ser a única forma de ele se desviar um pouco da conversa, não totalmente, mas o bastante para perceber que o estava a provocar e depois de distraído por mim, percebeu que não era o único que estava a ser distraído. E dei por mim a rir da situação…mas tendo sido suficientemente discreta para que o Rui continuasse com a conversa, apesar de já sentir a minha mão sobre o caralho duro e por outro lado, a Patrícia intercalava o toque na minha perna com a comida.
- Marco o arroz está saboroso não está? – Pergunto eu com o ar de maior cabra à face da terra.
- Come-se. – Diz ele, tentando não dar muita importância ao que lhe digo.
O meu olhar mudou para quase demoníaco…e olhar para o Marco dava-me algum prazer. Ver aquela tensão, sobretudo depois de perceber os movimentos debaixo da mesa…e, propositadamente, ergui um dos meus pés na direção dele, deixando a sandália no chão, tocando assim uma das pernas e atraindo a atenção dele. Inicialmente pensou que fosse a Patrícia, mas rapidamente soube que era eu. Vi o ar de confusão que demonstrou naqueles breves instantes, mas que rapidamente se dissipou quando me deixou passar o pé da perna, para o meio delas…sentindo-o todo…havia desejo, demasiado e era por mim, por aquela situação criada e sobretudo porque era a forma que tinha encontrado de fazer as pazes com ele. Tortuoso quanto baste, mas ele estava a gostar e sentir aquele caralho duro na planta do meu pé estava a excitar-me…mais do que própria previa.
- Quem vem comigo buscar a sobremesa? – Pergunta a Patrícia e levanto-me deixando os dois incrédulos. Levo comigo algumas coisas e entro com ela na cozinha. Mal tenho tempo de pousar as coisas em cima da bancada, quando ela avança sobre mim e me pergunta.
- Porque não vestiste cuecas? – Perguntou-me.
- Como sabes que não as vesti? – Desarmei-a logo.
- Porque te toquei… - Diz ela…num misto de medo e algo mais que não consegui decifrar.
- Gostas? – Pergunto, deixando a pergunta demasiado ambígua para a resposta ser a que ela quisesse dar-me.
E não me respondeu…apenas me encostou ao balcão e me beijou os lábios, enrolando a língua dela na minha. Não recuei…deixei…ignorando a entrada de alguém na cozinha, mas que a fez afastar de mim e tirar a sobremesa do frigorífico e sair. Não era o Rui, era o Marco que tinha entrado.
- Vim ver se precisas de ajuda com algo. – Disse num tom calmo, pois por momentos, ali sozinha com ele, senti algum medo.
- Sim, podes ajudar-me a levar o que falta. Obrigada. – Disse e comecei a tirar do frigorífico o que faltava e ele aproximou-se de mim e do vestido que pouco encobria do meu corpo.
- Precisas de alguns talheres para servir isso, certo? – Diz ele tocando levemente o meu corpo.
- Sim. – E fechei o frigorífico num ápice e desloquei-me até à gaveta. – E ela também não deve ter levado nada, por isso vamos contar com isso.
- E eu posso contar com o quê? – Perguntou-me ele, aproximando-se de mim de novo.
- Levar os talheres…e se conseguires esta taça de mousse. – Disse, desviando o assunto…pois sabia o que ele queria.
- Não falo das sobremesas… - Diz ele muito depressa.
- Eu sei, mas eles aguardam-te…e eu vou-te dando a resposta. – E saí da cozinha e ele atrás de mim, ainda mais tenso do que tinha entrado e nesse momento vejo o Rui a cruzar o meu olhar e percebendo que agia normalmente, continuou a conversa. Viu sem ver, tão típico…e o meu olhar tinha todas as respostas e se ele olhasse para trás, mais teria percebido.
Sentei-me, já depois de ter colocado o resto das sobremesas com o Marco e os talheres para servir. E a conversa continuou a fluir…enquanto eu me deliciava com duas bolas de gelado e toping de chocolate na cobertura. Mas foi a forma de lamber a colher, com o chocolate e o gelado, que fez com que o Marco tocasse ao de leve na minha perna, chamando assim a minha atenção.
E senti-me literalmente cercada, a Patrícia tinha mostrado, pela primeira vez desejo por mim, o Rui estava ansioso por ter espaço e tempo para estarmos juntos e ao mesmo tempo o Marco, com aquela postura de bad boy, estavam a mexer comigo.
Umas bebidas depois do jantar e estavam todos demasiado animados para perceberem os movimentos. Dancei com a Jessica, que me beijou de novo e pedindo-me, num sussurro pouco contido:
- Dorme na minha cama esta noite. – Pediu ela.
E disse-lhe que sim, nem sequer pensando como ia gerir o resto, com o Marco e também com o Rui, pois tinha apenas uma coisa em mente: prazer, assumisse ele qual forma fosse.
E com o decorrer da noite, acendemos as lamparinas e algumas luzes no exterior. O ambiente passara a intimista e estava tudo extremamente bem disposto…uns a dançar, outros a conversar…e foi nesse momento que o Rui se foi aproximando de mim, lentamente, mais lentamente do que a cadência da própria música…e que aos poucos nos foi envolvendo, corpo com corpo, roçando um no outro, sentindo-o todo…e ele a mim…numa explosão de sensações. Sentia o meu corpo quente, a transbordar de desejo, de vontade de ceder a cada impulso, sem pensar…
- Tenho uma proposta indecente para te fazer… - Segredo-lhe ao ouvido.
- Tens? – Pergunta-me ele curioso.
- Sim…tenho que esclarecer esta questão com o Marco pois não gosto de mal-ententendidos e fica um clima estranho se não se desfizerem, mas a minha proposta…é passarmos a noite com a Patrícia. – Digo e desço a mão em pouco e sinto o caralho dele latejar por detrás dos calções que tem vestidos.
- Os três? No mesmo quarto? Ela sabe, ela quer? – Perguntou-me.
- Ela quer…e tu? – Perguntei olhando-o nos olhos.
- Já sentiste o meu caralho duro não já? Por isso tens a tua resposta. – Diz ele e afasto-me dele depois de um beijo nos lábios e chamo pelo Marco.
- Marco, tens um minuto? – Pergunto e aproximo-me dele.
- Estás a provocar-me desde manhã…e continuas…que queres agora? – Perguntou-me, mas a tensão era notória.
- Vamos até lá dentro. – Digo puxando pela mão dele, mas não lhe revelando o motivo.
- Queres ajuda com alguma coisa? Alguma bebida para preparar? – Perguntou-me ele, longe de imaginar o que queria ao certo.
- Não…quero mesmo fechar-me num qualquer contigo…e foder…vens? – Perguntei-lhe.
- Não, vamos dar um passeio até ao rio. - E depois avisou todos. - Pessoal temos aqui uma matéria sensível a discutir, um pequeno mal entendido...vamos dar um passeio. Já voltamos. - Disse e rapidamente entramos dentro do jipe e eu segui-o.
Vi o olhar do Rui tentar ler o meu, mas desviei a tempo de ele perceber...
- Eu digo-te a matéria sensível.... - Digo eu desatando ás gargalhadas já quando íamos na estrada a descer para o rio.
- E é...ia-te violando...tiras-te fora-me de mim...deixas-me num estado... - E dizendo isto, desapartei o meu cinto e aproximei-me dele, abri lentamente os calções e sem pedir licença comecei a lamber o caralho dele...melado...sedento de mim...a saber a sal, só parando quando ele parou o carro. Ergui-me e percebi que tinhamos chegado ao rio.
E saí do carro apressadamente e pressenti que ele me ia seguir...e assim foi...só tendo tempo de tirar o vestido fora e saltar para dentro de água, depois de ter percorrido o pontão. Ele juntou-se a mim dentro de água...igualmente nu...e quando me alcançou o beijo que me deu, mostrou-me o desejo que ele sentia. Puxou-me para o pontão depois e colocou-me sentada de pernas abertas, enquanto me lambia a cona...demorada e sofregamente. E não tardou a puxar-me para dentro de água e a virar-me de costas para ele, sentando-me no seu colo, mas só depois de o caralho dele estar todo dentro da minha cona.
- Desculpa...fui uma besta....
- Redime-te...já.... - Exigi e começou a foder-me dentro de água e senti o caralho todo dentro de mim...duro...teso...e tentei escapar-me e ele permitiu, mas ficando ao alcance dele...de joelhos e com o rabo empinado na direcção dele.
- Para que não fiquem mal entendidos............
E fodeu-me até eu me vir....até perder a conta aos orgasmos...e quando se veio, já comigo virada de frente para ele, fez questão de me esporrar o corpo dele, marcando-me toda.
Voltamos água para nos limparmos e não tardou a regressarmos a casa, já noite cerrada. O cabelo apanhado não mostrava que tinha estado dentro de água e o dele também não...pois entretanto secara.
- Estás desculpado....por hoje. - Digo batendo a porta do jipe antes de prosseguir para dentro da casa e dizendo que aquela aventura não iria terminar ali...
E ao deixá-lo tive clara noção de como ele deveria ter ficado furioso pelo meu controlo sobre ele, mas estava tão bem disposta que não tive noção que tinha que tentar disfarçar aquela euforia e o sorriso parvo no rosto.
- Fizemos as pazes....amigos de novo. - Disse eu para todos. - Um brinde à amizade.
E os copos ergueram-se de novo...com um motivo mais do que justificado.
- Não te esqueceste de mim pois não? - Perguntei ao Rui quando cheguei.
- Como poderia? - Perguntou ele e abraçou-me.
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