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MY LORD - PARTE II


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E quando os lábios dele tocam a minha pele, sinto que todo o meu corpo se entrega...e depois, sem contar, a língua dele lambe o meu mamilo e não contenho um gemido.

- Estás bem? – Pergunta-me ele, não me reconhecendo neste registo.

- Simmm...e cada vez mais quente... - Digo e o olhar dele cruza o meu, aproximando-se mais do meu rosto, beijando-me a face, ruborizada pelo calor e pela excitação que o toque dele provocava. E os lábios dele iam deslizando, subtilmente, pelo meu rosto até chegarem perto dos meus e tocarem neles, ao de leve, sem pressa, depositando neles um beijo doce e quente e que rapidamente devolvi. Dou por mim a tocar no rosto dele e a intensificar o beijo que me deu, moldando os meus lábios ao dele, enquanto, deslizo a minha mão pelo rosto dele, numa carícia tão natural como o respirar, mas que acontecia pela primeira vez, apesar da nossa imensa cumplicidade. - David... - Digo, entre suspiros e com a respiração demasiado ofegante.

- My lady... - Diz-me e deixo-me levar naquele beijo que me envolve e me tolda os sentidos. E numa dança lenta os lábios dele entreabrem os meus, deixando que a sua língua procure a minha.

- Frio ou quente? - Pergunto, sabendo perfeitamente as altas temperaturas que emanam dos nossos corpos.

E por instantes travo o beijo intenso que nos consumia e vejo-o contemplar-me, no meio da escuridão, olhar em volta e devolver-me um olhar quase incandescente. Volta-se para o meu pescoço e desliza a língua até chegar ao tecido do meu soutien e nesse momento, desinibidamente, baixo um pouco mais as alças deste, deixando cada uma das minhas mamas à vista dele.

- Lembras-te quando tomávamos banho nus, quando éramos mais pequenos David? - Perguntei inocentemente, fazendo-o recuar no tempo em que ele olhava para mim com a mesma intensidade.

- Lembro-me sim, mas também me lembro de uns anos mais tarde, espreitar pela janela do quarto de banho enquanto tomavas banho. - Confessou-me.

- David e que idade tínhamos quando isso aconteceu? - Perguntei curiosa.

Ele parou por uns momentos para se tentar lembrar e achei curioso, pois estava também a recordar.

- Talvez 15 ou 16 anos. - Disse-me, perdido no tempo.

- E que viste tu? Conta-me. - Perguntei, é que estou a ficar mais quente...

- Via-te a passar o sabonete pelo corpo...e a água a escorrer... - E parou, por breves instantes.

- E que sentiste? - Perguntei, querendo saber mais, ouvir mais.

E nesse momento vejo-o descer as cuecas, exibindo o caralho duro, tão diferente do que me lembro quando era mais pequena e brincávamos juntos.

- Queres que te mostre o que senti quando te vi nua...várias vezes...que te espreitei sem perceberes? - Perguntou, sabendo a minha resposta.

- Quero...diz-me... - E vejo-o tocar no caralho e começar a masturbar-se enquanto os lábios dele voltam a repousar numa das minhas mamas, lambendo o mamilo endurecido pelo toque... - Tocavas-te a ver-me? - Pergunto, querendo saber mais...

- Sempre e às vezes mais que uma vez. - Confessou, não deixando de continuar a tocar-se.

- Nunca me disseste... - Disse lamentando não ter sabido.

- Não sei se irias entender, gostar...não sei, achei que se o fizesse, deixarias de me falar, impedirias que te visse.... - Acabou por dizer.

- É bom? - Perguntei, sem saber de facto o prazer daquele toque.

- Tão bom...já experimentaste tocar-te, quando estás sozinha? - Perguntou-me.

- Não...ensina-me. - Pedi, sem saber exactamente o que estava a pedir, mas ciente que ia gostar de sentir.

E nesse momento, deitou-se ao meu lado, e disse-me:

- Baixa as cuecas e toca-te. Onde sentires que o toque te deixa mais quente, continua...explora...descobre...sem pressa... - Respondeu-me e fiz o que me sugeriu, ficando a olhar para ele, a vê-lo ter numa das mãos aquele caralho duro, a deslizar, molhado na ponta.

- Gosto de te observar...a...

- Toca-te...eu também vou gostar de ver...

E nesse momento abri ligeiramente as minhas pernas e levei instintivamente uma das minhas mãos aos lábios da cona, que senti molhados...e deslizei os dedos uma e outra vez por eles, gemendo, sem qualquer vergonha ou pudor.

- É...é...bom....e... - Quando um dos dedos desliza pelo meio dos lábios, sinto um desabrochar, como se o meu clitóris fosse uma flor a abrir e repito instintivamente o movimento... - Hmmmm... - E sem me conseguir conter, levo uma das mãos a uma das mamas e aperto, afagando levemente o mamilo endurecido, na mesma intensidade com que esfrego aquele ponto no meio dos meus lábios...e que me faz ficar mais e mais molhada. Os meus gemidos e a minha respiração descontrolada, juntamente com a imagem de David a tocar-se, enquanto me observa, faz-me querer mais. - David, eu quero... - E fecho os olhos quando um dos meus dedos desliza bem devagar para dentro da minha cona...e quando isso acontece o meu corpo cede a um prazer desconhecido, nunca experimentado...e as estrelas acompanham-me neste descontrolo...e quando olho para o lado, vejo David ainda a tocar-se e a olhar-me...um olhar felino, de predador e nesse momento vira-se de costas para mim.

- My lord... - Chamo por ele, docemente. - Eu quero ver...tudo...

- Não sei se consigo...

E nesse momento, sou obrigada a fazê-lo recuar no tempo e faço-o voltar-se para mim e peço para me imagina-me no banho, a passar o sabonete no meu corpo e nesse momento ele grita, descontroladamente, e vem-se, com tal intensidade, que quase receio ter sido ouvido. Mas apenas ouço o relinchar do Lord no andar de baixo e um silêncio sepulcral em nosso redor, depois daquele grito. Pouco depois consigo já consigo ouvir outros sons, o de uma coruja e o som que o vento vai emitindo ao passar pelas árvores em redor da casa.

Deixamo-nos ficar assim durante algum tempo a olhar as estrelas...a lua...e olho para ele, que ao mesmo tempo me devolve o olhar.

- E agora? - Pergunto eu.

- Devíamos ir embora. A tua mãe, a esta altura deve estar à tua procura. - Diz ele tentando que ambos voltássemos à realidade.

- Vou, vamos...mas amanhã quando tomar banho, quero que tu me espreites como fazias...quero ver-te...quero que me vejas...quero que te toques e quero...

-...Deixar-me louco my lady.... - Conclui.

- Também... - E pouco depois daquele momento, saímos os dois dali em direção à casa dele.

E junto ao cavalo, quando preparava para o montar, ele puxa-me para ele e pergunta-me.

- Promete que quando fores para casa, vais mais devagar e vais-te roçar no selim do cavalo... - Disse, dando-me um beijo nos lábios.

- Vou gostar? - Perguntei, percebendo a sugestão dele.

- Vais-te vir...e vais lembrar-te de mim...pois um dia serão os meus dedos a dar-te esse prazer.

- Leva-me a casa. - Pedi. Queria aquilo...queria aquele prazer...

- Não my lady...não hoje...

- Amanhã aguardo-te...do lado de fora da janela. - E desapareço a galope, abrandando o movimento, para sentir o prazer que ele me prometera que eu iria experimentar...e quando cheguei a casa, com as faces todas ruborizadas.

- Anaaaa. Chega aqui imediatamente. - Ouço a minha mãe reclamar.

- Mãe, devo estar doente....estou tão quente. Fui ver o Lord e adormeci ao lado dele. Acho que apanhei frio. - Menti.

- Oh Ana...vai deitar-te minha filha. Queres que peça à Maria para te ir ajudar no banho? - Perguntou.

- Não, mãe. Tomo banho amanhã, estou demasiado cansada e dói-me o corpo. - Disse afastando-me dali e subindo em direção ao meu quarto e que ficava no outro extremo da casa.

Lembro-me de nessa noite apenas ter adormecido com o mesmo toque dos dedos na minha cona, com o leve roçar dos dedos no fino tecido da camisa de noite por cima dos mamilos e de fazer deslizar o meu dedo, repetidamente, para dentro da minha cona, uma e outra vez, perdendo a conta ao prazer que consegui atingir...e adormeci...por fim...

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