MY LORD - PARTE IV
- Eva Ribeiro
- 25 de jan. de 2021
- 3 min de leitura

E da forma mais inocente, incito-o a aproximar-se mais de mim e a mergulhar ligeiramente na mesma água que me banha. Procura os meus lábios, mas desta vez, troca os dedos pelos lábios e beija-me com intensidade, mordiscando propositadamente o meu lábio inferior, que ficou ligeiramente ensanguentado.
- Porque fizeste isso? - Perguntei, sem perceber.
- Doeu? - Perguntou-me, não me respondendo à pergunta.
- Um pouco... - Digo e vejo-o beijar-me de novo e lambendo uma ou outra gota de sangue que tinha derramado, o que me deixa estranhamente excitada. - Fizeste de propósito... - Digo e por breves instantes sorrio, um sorriso perverso, muito meu...mas que ele conhece, há mais tempo do que eu e ele temos noção certamente.
Ele não me responde, mas prolonga o beijo enquanto vai acariciando uma e outra mama, endurecendo cada um dos mamilos com o toque dos dedos, umas vezes de forma mais suave, outra mais intensa, mas que eu gosto. A língua dele provoca, de seguida, a minha enquanto a mão dele desce pelo meu ventre e continua, ultrapassando a fina linha de pelos acima dos lábios da minha cona e pára, por breves momentos. Os nossos rostos ficam a milímetros um do outro, de olhar fixo um no outro. Ele hesita em prosseguir e sou eu que pego na mão dele e, sem dizer, uma palavra, levo-a até aos lábios da minha cona, por onde passo os dedos dele. Os olhos dele descem ligeiramente até onde os dedos dele se começam a perder, comandados por mim e, nesse momento, largo a mão dele e deito a minha cabeça na borda da banheira, saboreando o toque que ele imprime no meu corpo, como se o conhecesse desde sempre.
O movimento da água, igual à cadência dos dedos dele, o deslizar pelos meus lábios, uma e outra vez, até se centrarem no meu clitóris. E o olhar dele volta a subir por mim, como uma carícia que me incendeia o corpo todo e repousa nos meus olhos...no que lhe devolvo...e a minha respiração acelera mais, o ritmo cardíaco também e as minhas faces ruborizam. Sinto-me em chamas e levo a minha mão à boca para tentar silenciar os gemidos quando um dos dedos dele entra na minha cona...entrando e saindo...entrando e saindo...movendo a água em volta...revolvendo-a...até eu morder os meus dedos quando me venho com o toque dele.
- Daviiiiiid...
- Ana...
- Aproxima-te de mim...quero...tocar-te... - Digo eu, puxando-o para mim.
Ele nada disse, limitou-se a aproximar-se de mim lentamente, com o caralho apontado a mim, duro, molhado pela água e levo uma das mãos ao ventre dele, tocando-o...com a mesma cumplicidade que sempre nos ligou, desde pequenos. E o meu olhar sobe até aos olhos dele quando toco no caralho dele e o faço deslizar na minha mão, imitando o gesto dele, mas com uma cadência diferente...a minha...a que ele desconhece.
- Hmmm....Ana.... - Ouço os gemidos dele e nesse momento apetece-me fazer algo diferente...apetece-me levar o caralho dele à boca e sem hesitar, desencosto-me da borda da banheira e coloco-me de joelhos, começando a lamber o caralho molhado pela água, mas misturado com um leve sabor a sal.
- Menina Ana. - Ouço a Maria do lado de fora da porta a chamar por mim. - Está tudo bem? - Perguntou ela, provavelmente por eu estar a demorar mais tempo que o habitual.
- Está tudo bem Maria. Estou ainda dentro de água, mas daqui a nada saio. - Disse e percebi que ele ficou atrapalhado, mas quando percebeu que eu ignorei a pressão da empregada, entregou-se de novo ao prazer que a minha boca lhe estava a dar.
- My lady...my lady...é melhor parar... - Diz ele e percebo que vai vir-se, mas tentando travar-me...
- My Lord, devia saber que não deixo nada a meio. - Digo e continuo a chupá-lo, a lambê-lo, com maior intensidade, a seguir o meu instinto e a saborear cada centímetro do caralho dele, até sentir o esperma dele na minha boca, e que a seguir deixo propositadamente escorrer pelo meu corpo.
Pouco depois e já ligeiramente recomposto do orgasmo, ele desce sobre mim e coloca-se de joelhos, ao mesmo nível que eu, segurando o meu rosto com as duas mãos e olhando-me fixamente.
- Ana...my lady...
- My lord...está na hora de ir embora, pois não posso ficar aqui fechada mais tempo. -Respondo com a verdade.
- Leva esta manta contigo...mais logo vamos precisar. - E sem dizer nada ele percebeu tudo. E tão depressa o vejo diante de mim a roubar-me um beijo de despedida, como me vejo de novo só, a desejar que as horas passem depressa, para o poder voltar a tocar de novo.
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