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O SAL NA MINHA PELE - PARTE IV


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E o jogo continuou. E foi a vez de a Patrícia tirar uma peça de roupa e eu a fazer-lhe uma pergunta. Julguei que ia imitar o nosso gesto e retirar as sandálias, mas não o fez. Levantou-se e ergueu o vestido e desceu, e sem qualquer pudor, as cuecas que trazia por baixo do vestido e colocou-as, delicadamente, ao seu lado, sentando-se de seguida. E preparava-se para fazer a confissão, que ambos aguardávamos com expectativa.

E sem mais delongas, disse:

- Adoro ver-te foder com outra mulher. – Confessa e não se inibe de dizer e não perco a oportunidade de dar seguimento a um sério pedido de esclarecimentos.

- Que mulher? Uma mulher qualquer? – Pergunto curiosa.

- Não. Excita-me vê-lo contigo, por exemplo. – Diz de forma simples, mas eu continuo.

- Mas porquê? – Pergunto.

- Porque adoro aquele limite em senti-lo meu e de sentir uma perda ao mesmo tempo. – Diz e entendo-a, é estranho o sentimento, mas consigo compreender.

As cartas circulam de novo e eu perco para ela…sei que vai doer desta vez, mas será sempre a favor do prazer, isso é uma certeza.

- Confesso que assim como gosto de provocar desconhecidos/as, adoro fazê-lo com amigos/as. Adoro, inocentemente, provocar desejo…não sei bem como dizer isto.

- Deixa. – Diz ela. – Mostra-me como o farias com ele. – Diz apontando para o Bruno que, por momentos, viu algo concentrado nele sem perceber que reação ter, que postura assumir….e limitou-se a esperar.

E acelerei o jogo quando me libertei das cuecas e abri as pernas na direção dele, não lhe dando alternativa a não ser olhar…e uma das alças do vestido desce propositadamente e vejo o meu amigo meio perdido, fixo em mim, e a perceber que eu jogava, mas ao mesmo tempo estava a fazer o que gostava e me excitava.

- Isso, mostra-me como gostavas que ele te visse… - E derrepente a parte de cima do vestido vai descendo e pouco depois olho para ela e paro.

- Podemos tirar mais uma carta? – Pergunta ele, certamente ansioso por se libertar das calças que já lhe apertam o caralho.

Ele perde e eu ganho a rodada…e as calças dele saem, tal como eu previa e a confissão aproxima-se.

- Vale tudo certo? – Pergunta ele.

- Sim. – Dizemos nós, sabendo perfeitamente que estamos naquele ponto do jogo em que o controlo já era.

- Puta, chupa-me o caralho para ela ver. – Diz ele aproximando-se de mim e fazendo-me pedir os esclarecimentos à minha maneira.

E baixei os boxers dele e comecei a lamber o caralho dele, sem pressa, até me deliciar em enfiá-lo todo na minha boca e vê-lo a pegar no meu cabelo e a mover-se ele…gulosamente.

- E adoro ver duas mulheres chuparem o meu caralho ao mesmo tempo. – Diz ele. E não foi preciso muito para que a Patrícia se aproximasse de nós e me desse primeiro um beijo, sentindo o sabor dele nos meus lábios, na minha língua…até comigo começar a partilhar o caralho dele….ocupando-se de lhe lamber os tomates, enquanto eu lhe lambia a ponta, molhando-a mais e mais, até sentir um travo salgado que o denunciou. E nesse momento deixo que seja ela a enfiá-lo na boca e a chupá-lo, libertando-se dele em seguida e sentando-se mais perto de mim.

- As cartas? – Perguntei eu, tentando dar um ar mais normal àquele cenário.

- Esquece as cartas Xana… - Diz ela aproximando-se de mim e beijando, de novo, os meus lábios e pouco depois começo a sentir o toque das mãos dele subir pelas minhas pernas, lentamente, até as abrir, enquanto ela me desce o vestido, expondo-me mais. – E eu adoro ver como ele lambe a tua cona. – E nesse momento a língua dele começa a lamber os meus lábios e nesse momento sei que perdi o jogo, mas ganhei em prazer…. – Estas mamas merecem o toque dos meus dedos…da minha língua… - Diz enquanto me lambe, me toca nelas e ele me lambe a cona…molhando-me…mais e mais…até uma das minhas mãos fazer descer o vestido dela, expondo-a da mesma forma para mim…

- Quero ver-te a fodê-la…enquanto….

E nesse momento coloco-me de quatro e abro as pernas dela e começo a lamber a cona já molhada dela…

- Vais-te vir na minha boca…isso é certo. – Digo eu para a minha amiga enquanto sinto o Bruno roçar o caralho dele nas minhas nádegas…depois nos meus lábios e começa a foder-me pouco depois.

E nesse momento, o sabor dela ocupa-me os sentidos…e o caralho dele preenche-me o corpo…

Dou-me…dão-se…a amizade por vezes assume contornos que nem sempre se compreendem. Acordo de madrugada, no meio dos dois e sob o luar, voltando a fechar os olhos, sabendo que nesse dia ainda terei de passar na praia para ver o estranho que conheci na praia e cobriu a minha pele de sal…


FIM

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