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ORIGINAL SIN - PARTE III

Atualizado: 9 de ago. de 2020


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Aproximei-me dele quando já todos tinham abandonado a sala. Ele estava compenetrado a guardar alguns papéis soltos sobre a secretária, até a minha mão bater com força na mesa e o parar. Assustei-o…e olhou-me quando sentiu o efeito do meu impacto.

- Queria falar comigo chefe? – Perguntei, sabendo a conversa que ele queria ter comigo.

- Um bom chefe sabe apreciar, saborear e tem a humildade de achar que pode sempre melhorar…refinar…

- Tanta teoria… - Disse eu, rindo sem disfarçar…

- Vamos à prática…todos os molhos merecem e devem ser provados…porque completam os sabores do prato…a aliança perfeita. Sabes o que é uma aliança? – Perguntou-me.

- Sei… - E a minha expressão mudou.

- Diz-me…

- A ligação eterna…a ligação que faz sentido…transcende o material e passa ao metafísico.

- É precisamente essa aliança que necessitamos de ter na cozinha…a ligação…eterna…

- Não acredito nessas coisas, já não. – Digo e quase me preparo para sair dali, mas ele agarra-me a mão e diz-me.

- Esta aliança é forjada com amor, tem o dom do sabor e prende pela cor…textura…

E naquele momento aquela conversa não surtia qualquer efeito e quando me preparava para ir embora, deitei-me numa das bancadas de um dos meus colegas e pedi:

- Molhos? Quero provar….

- Isso é um pedido? – Perguntou ele aproximando-se de mim com uma pequena taça com um molho.

- Eu nunca peço…exijo… - Disse e deixou-o colocar um pouco daquele molho num dos meus dedos dos pés…

- Este ficou perfeito…na tua pele… - Disse ele gulosamente levando o dedo à boca e lambendo como se se tratasse de um pedaço de mim.

- Deixa-me provar.

- As provas não funcionam assim Eva. – Disse ele, de forma muito controlada.

- Não? – Perguntei retoricamente, mas estando à espera de uma continuação.

- Para sabermos se um molho está naquele ponto…devemos experimentá-lo…de diversas formas…

- Alguma ideia chefe? - Perguntei provocadoramente.

- Sim…sobe o teu top e deixa-me provar diretamente no teu corpo…e deixo-te provar a seguir….

Nem hesitei e subi de imediato o meu top vermelho acetinado e deixei-o colocar umas gotas do molho…lentamente…para depois as lamber diretamente em mim…primeiro no ventre…depois numa das mamas, até ser o mamilo que lambeu o molho, deixando-me completamente descontrolada.

- Qual era o molho? Quero provar…. – Digo eu.

- Espanhol… - E deu-me a provar diretamente de um dos seus dedos…

- Quero mais…

E despejou umas gotas mais sobre as minhas mamas e começou a lambê-las e depois aproximou-se dos meus lábios…e beijou-me demoradamente.

- O molho espanhol Eva, está aprovado?

- Quero o bechamel… - Disse eu, sabendo que ele me ia entender perfeitamente.

- Alguma preferência…da combinação para este molho? – Perguntou ele.

- Como não estou a ser avaliada…quero-o a escorrer do meu ventre até à cona…para o lamberes e me dares a provar. Excessivo?

- Não, perfeito…. – Disse ele indo buscar o molho, mas desta vez começando por me tirar as calças…depois as dele…e enquanto tirava os boxers…não o deixo baixar-me as cuecas…

- Por cima…e depois…. – Exigi….sem esperar um não como resposta.

- E ele deitou algumas gotas de bechamel por cima das minhas cuecas brancas e lambeu…sorveu tudo e deu-me a provar de seguida.

- Ainda não está no ponto… - Digo sorrindo…

- Não…falta o mais importante. – Disse ele afastando as minhas cuecas e derramando um pouco mais do molho, que lambeu até à ultima gota….fazendo-me vir pouco depois...

- Quero provar….o molho… - Digo eu ainda a arfar…

- Vou ter de repetir, porque o lambi todo na tua cona. – Disse ele, sorrindo.

- Por favor…

E nesse momento ergo-me e vejo-o repetir o gesto e voltar a deitar algumas gotas e lamber-me com desejo, subindo por mim até chegar aos meus lábios e me dizer:

- A melhor versão de bechamel que eu provei até hoje.

- Em quantos corpos provaste já? – Perguntei sem qualquer problema.

- No teu…isso basta para ter o dístico? – Perguntou-me.

- Isso é tudo? - Pergunto.

- Não, não é falta o molho holandês…livre, solto e revolto…

- Temos aula daqui a dois dias certo? – Perguntei, preparando-me para sair.

- Sim…. – Disse ele já antevendo o que eu ia fazer.

- Temos tempo para a sobremesa nessa altura…. – Digo, vestindo-me e afastando-me dele.

- Lembra-te que há mais alunas…e o próximo capítulo serão as entradas…

Aproximei-me já recomposta e olhei-o desafiadoramente.

- Eu nunca serei uma entrada, sou o prato completo…refinar…e melhorar…lembro-me das suas palavras…

- E tu julgas que eu não sei? - Reagiu.

- Então se sabe, até daqui a dois dias. – Disse, deixando-o para trás, semi-despido e entre molhos misturados com o meu sabor.

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