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PRIVATE LESSONS - PARTE II

Foto do escritor: Eva RibeiroEva Ribeiro



Ele sentou-se na mesma mesa redonda onde anteriormente havíamos estado sentados e prestes a começar a explicar-me as equações, contudo desta vez, tinha sido eu a colocar uma nova equação em cima da mesa e com a qual ambos iríamos ter de lidar: a tensão sexual que, cada um à sua maneira, impôs.

E lentamente, pegou no livro de matemática, e tentou explicar-me desde o início a matéria em questão. A voz dele era monocórdica, distante e mesmo fria…e eu percebi perfeitamente que ele erguera um muro entre nós, propositadamente para conseguir fazer o que se tinha proposto. Aquela postura ainda me fez ficar com mais vontade de o provocar mais, mas sabia que teria que aguardar, de outra forma, o principal objectivo que me levara a pedir a ajuda dele deixava de fazer sentido.

- Vamos então fazer alguns exercícios. Quero ver se tu percebeste bem aquilo que te acabei de explicar, pode ser? – Perguntou-me ele, parecendo já bastante abstraído de mim e focado na matéria.

- Sim, vamos lá. Mas antes… - E voltei a pegar no copo de água e a enchê-lo para o beber, mas sem antes lhe dizer. – Prometo que desta vez terei mais cuidado professor. – E dizendo isto executei tudo na perfeição e no final, um pouco antes de tirar os lábios do copo, olhei para ele e vi o olhar dele fixo em mim, nos meus lábios, quase que desejando que voltasse a verter água sobre mim. Mas não o fiz, bebi o resto da água e pousei o copo depois.

- Vamos lá. Agora sim. – Estou pronta e quando voltei a olhar para ele, percebi que ele esperava outro gesto imprudente da minha parte e ficou surpreso por isso não ter acontecido.

E deu-me o primeiro exercício para fazer e pouco depois levantou-se, entrou na casa de banho do gabinete e fechou a porta atrás de si. Voltei à equação que ele me tinha dado para calcular, conseguindo, sem dificuldade, fazê-la e pouco depois a porta da casa de banho abriu-se e ele saiu.

- Já fizeste? – Perguntou-me, tentando abstrair-se de eu estar de jeans e soutien.

- Sim, era fácil e depois da sua explicação, não tive dúvidas. – Respondi. – Posso fazer outra, um pouco mais complexa?

Antes de me dar a equação para fazer, deu-me mais uma ou outra noção que poderia ser útil e depois passou-me a equação para eu fazer. Fiquei a olhar uns segundos e depois olhei para ele. Pela primeira vez, tive a sensação que estava como peixe na água…o mundo dele eram números e nesse campo eu não tinha qualquer hipótese, mas no meu mundo…até o peixe se podia afogar.

Hesitei, voltei atrás no cálculo e fiz com que a alça do meu soutien descaísse ligeiramente. De seguida, fingi ignorar e continuei, falsamente focada na equação.

- Professor, diga-me se estou a ir bem….é isto que me acontece sempre. A dada altura isto deixa de fazer sentido. – Digo e olho para ele.

- Claúdia, estás a ir bem, mas é neste ponto que está o cerne da equação e preciso que te lembres do que há pouco te expliquei. – Disse-me apesar de os olhos dele alternarem a folha onde eu estava a resolver a equação e a alça descaída do meu soutien.

Desta vez quem tentou ignorar fui eu e voltei os meus olhos para o papel, enquanto trincava ligeiramente a ponta do lápis e mostrava alguns sinais de agitação, propositadamente para o fazer aproximar-se de mim.

- Então? Que se passa? Não consegues sair daí? – Perguntou ele um pouco impaciente.

- Estou a tentar… - Menti, apesar de já ter percebido que ia conseguir prosseguir. – E continuei a resolver a equação, mas senti a alça descair um pouco mais e o tecido rendado deixou a descoberto parte da minha mama. Ignorei propositadamente a situação, mas percebi-o incomodado na cadeira. Pela primeira vez, desde que se sentara com o propósito de me explicar o que se tinha proposto, tinha mantido sempre a mesma postura, mas naquele momento isso mudara. – Professor… - Digo e ao mexer-me, a alça pende mais um pouco.

- Cláudia…estás a ir bem. Continua… - Disse tentando quase afastar-se de mim, depois de perceber que eu estava a fazer efectivamente bem o exercício.

- Professor… eu não sei se…- Disse e olhei para ele. – E voltei a encher o copo com água e o movimento que fiz, fez com que também a outra alça cedesse um pouco também.

E ao beber a água, desta vez não inibi que algumas gotas caíssem sobre o meu corpo, molhando um pouco o soutien e as minhas mamas.

- Cláudia…

- Sim professor? - Digo, sabendo que ele chegou àquele limite. – Eu vou terminar a equação e só faço mais uma e depois vou embora, prometo. – E naquele momento, quem se obrigou a focar fui eu e terminei a equação rapidamente, pois mal percebi como a iria terminar, não tive dificuldade em finalizá-la. – Já está. Pensei que ia ter mais dificuldade e afinal…

- Cláudia. Eu não sei se… - Disse a custo. – Se o melhor é ficarmos por aqui. Já é tarde e… - Disse, olhando para mim e desviando o olhar para os meus lábios e depois para as minhas mamas, que se o soutien já mal escondia.

- Só mais uma professor e vou-me embora depois, prometo. Pode ser? – Perguntei com o lápis sobre os lábios.

- Muito bem. Mas vou ter que te explicar uma coisa primeiro. – Disse e percebi que cada vez que tinha que se concentrar para me explicar algo de novo, isso ajudava-o a distanciar-se de mim.

E depois da explicação que rapidamente me deu para iniciar novo exercício, voltou a concentrar-se noutros papéis que tinha na mesa e deixou-me entregue ao exercício.

- Não estou a conseguir concentrar-me professor. – Digo e não adianto mais e encosto-me na cadeira.

- Que se passa Claúdia? – Perguntou-me ele.

- Sinto-me molhada….o soutien está todo molhado com água e estou desconfortável….ou o tiro ou visto a t-shirt que já deve estar mais seca. – Disse devolvendo-lhe a possibilidade de escolher.

- Eu nem sei que te dizer… - Disse ele com sinceridade. – Mas acho melhor vestires a tua t-shirt… - E dizendo isto levantou-se e quando regressou com a t-shirt que eu tinha tirado, deparou-se comigo sem soutien e de pé, aguardando que me desse a t-shirt para vestir. E ficou a olhar-me com a t-shirt na mão e de olhos fixos nas minhas mamas.

- Pronto eu vou vesti-la… - Digo depois de pegar nela. O que eu não contava foi vê-lo aproximar-se de mim, lentamente, como um predador a acercar-se da sua presa.

Recuei propositadamente, dando ideia de um falso medo, e ele prossegue. Recuo de novo, até não me ser possível continuar porque a cadeira onde estava sentada interrompe a minha passagem.

E sem aviso, volta a beijar-me, desta vez sem medo, com uma intensidade desmedida…até a língua dele se enrolar na minha, provocá-la para depois deixar os meus lábios e deslizar pelo meu pescoço, sem pressa. As mãos dele acabam por tocar, ao de leve, nas minhas mamas, acariciando-as lentamente e é o toque de cada um dos dedos que me faz endurecer os mamilos, antecipando o que se segue. E é quando a língua desce pelo meu peito que o meu primeiro gemido se faz ouvir.

- Hmmm… - E ele prossegue até alcançar os mamilos endurecidos pela excitação que sinto. – Eu devia estar a resolver aquela equação professor.

- Pois devias, mas eu primeiro devo terminar o que já me estás a pedir desde que entramos nesta sala. – Disse enquanto me acariciava as mamas e mordiscava os mamilos.

- Hmmm…

E nisto o meu telefone toca e atendo-o propositadamente.

- Sim, Sara? Tudo bem? – E a minha amiga pergunta-me se ainda dá para ir até lá casa hoje. – Sara hoje não dá, ainda estou na faculdade. Amanhã falamos. – E desliguei o telefone sem sequer me despedir dela, quase atirando o aparelho para o chão.

- Queres ir embora? – Perguntou-me ele, sabendo perfeitamente que nem um nem outro queria parar o que iniciamos.

- Não. Quero terminar a equação que não cheguei a começar, sem soutien. Posso, professor? – Perguntei, desarmando-o e obrigando-o a afastar-se de mim.

- Claro que sim, se é assim que queres…eu estou aqui para ajudar. – Disse ele tentando disfarçar a perfeita noção de que eu estava apenas a testar os limites dele e os meus.

E também a custo tentei concentrar-me, roçando com o lápis em alguns momentos nos meus mamilos, numa clara tentativa de o deixar ainda mais tenso.

- Acho que consegui. – Disse ao fim de algum tempo. – Professor… - Digo aproximando-me dele e pondo a mão propositadamente na perna dele e subindo. – Quer confirmar? – Perguntei enquanto senti a o caralho dele duro debaixo das calças.

- Não preciso… mas agora sim, vais ter de ir embora. Quando queres que te ajude de novo? – Perguntou-me, fingindo desprezo que o caralho duro jamais conseguia acompanhar.

- O professor disse-me que tinha uma agenda muito complicada esta semana, por isso deixo isso nas suas mãos…não vai querer deixar nas minhas, pois não? – Perguntei enquanto o tocava por cima das calças e já estava demasiado próxima dele.

- Amanhã à mesma hora? Ou preferes antes das aulas começarem? – Perguntou-me.

- No fim das aulas, é melhor. – Digo e levanto-me, roçando-me ligeiramente no corpo dele e pegando nas duas peças de roupa que tinha espalhadas.

E quando arrumava o meu material vi-o meio perdido.

- Vais bem a esta hora da noite para casa? – Perguntou-me preocupado.

Aproximei-me dele e dei-lhe um beijo nos lábios.

- Vou professor. Até amanhã. – E afastei-me em direção à porta, que destranquei e saí, sem olhar para trás.

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