ROSSO - PARTE III
- Eva Ribeiro
- 29 de ago. de 2021
- 8 min de leitura
O jantar estava delicioso…uma mistura explosiva de aromas, sabores…mas o que eu ouvia, sentia e via eram música para os meus ouvidos. E mais que isso sabíamos que não havia limites…
- O chef sugere que a sobremesa seja servida dentro de água? – Diz-nos o empregado depois de recolher os nossos pratos.
- Dentro de água? – Perguntou a Mónica e olhou para a piscina perto de nós e tal como todos percebemos que era uma piscina que mudava de ambiente conforme a utilização…e já com a noite a cair, o azul deu lugar a um vermelho, que depois mudou para laranja, amarelo, azul…e do fundo da piscina emergiram várias mesas e algumas cadeiras.
- Uau. – Digo eu e levanto-me num ápice, deixando as minhas ancas roçarem no rosto do Diego, que quando encontrou o meu olhar, teve a ousadia de me perguntar:
- Vamos, claro. – Disse como se não estivesse mais ninguém.
E fomos os primeiros a seguir para a água, mas pouco depois já todos estavam lá dentro e a mesa que escolhemos…dava exactamente para 4…e nem foi preciso escolher os lugares. Numa mesa perto da nossa ficaram a Mónica e a Vanessa, mais o Xavi e o Pablo e eu e Carol, ficamos com o outro casal noutra mesa.
A sobremesa foi servida com champanhe, uma mistura inebriante.
Olhei para o lado e a Vanessa estava já sentada no colo do Pablo…oferecendo-lhe fruta, misturada com chantilly e chocolate. A Mónica estava sentada ao lado de Xavi e ia saboreando com ele a sobremesa, mas o toque, de um e de outro, por baixo da mesa já era notório… o toque era subtil mas, o meu olhar captava sempre tudo.
Na nossa mesa, reparei que a Andressa se aproximou de Carol e lhe fazia algumas perguntas, sem qualquer interesse, enquanto a mão do Diego, me tocava…e sim, este toque, ninguém perceberia, porque ambos continuamos a comer e a conversar como se nada fosse.
- Está uma noite fabulosa… - Digo, tentando a custo disfarçar um gemido quando sinto um dos dedos dele friccionarem o meu clitóris…depois os meus lábios…
- Está e a temperatura da água perfeita para terminar o jantar. - Diz o Diego e começa a masturbar-me e olho para a Carol e vejo que a Andressa começa a saborear o chocolate no corpo dela…começando no pescoço e sinto a minha amiga ceder, mesmo não estando habituada àquele toque feminino.
E num sussurro, ouço Diego dizer-me:
- Olha discretamente para a mesa do lado. A tua amiga Vanessa já tem o caralho do Pablo na cona…será que vai até ao fim? – Perguntou-me ele..
Não lhe respondi, mas percebi que já fodiam enquanto saboreavam a sobremesa, enquanto a masturbação mútua entre a Mónica e o Xavi era cada vez menos discreta.
- Carol…a Mónica e a Vanessa, estão à nossa frente, pelo menos a Vanessa. – Digo e nesse momento, em que a atenção dos presentes na nossa mesa estava na mesa do lado…Diego senta-me no colo dele e eleva-me ligeiramente os quadris e enfia-me o caralho na cona de uma vez.
Não disfarço e movo-me ao ritmo que preciso…como quero…como gosto e nesse momento, a Andressa apercebe-se e olha para ele, para mim e depois para Carol. Olho para ela e apetece-me provocá-la até ao limite. E as mãos dele já tocam as minhas mamas e eu estou com dificuldade em focar-me…em ter lucidez para me controlar…
E do nada, Carol, chama o empregado e pede-lhe que leve tudo da mesa, pois terminamos a sobremesa, mas inesperadamente quando termina de falar com ele, sobe para cima da mesa e deita-se nela…com as pernas abertas para Andressa e virada com a cabeça na nossa direção. Elevo-me um pouco, já sem estar preocupada em que vissem que o Diego me fodia e coloco-me de quatro, com o rabo de fora da água e junto ao rosto dele, mas procuro os lábios da Carol.
- Estás molhada. – Diz ela quando a beijo… - Muito…- E depois dos lábios, avanço ligeiramente até às mamas dela e desenho-as, apertando uma e outra, até os mamilos escuros estarem entre os meus dedos. E atrás de mim, Diego começa a lamber a minha cona bem devagar e depois o meu cu…
- Cabrão que me fazes? – Pergunto olhando para trás…
- Nada… - Diz ele, mentindo tão mal.
E baixo-me até sentir um dos mamilos de Carol na minha boca e ela acaba por sentir as minhas mamas roçarem o rosto dela, numa provocação à qual acaba por não resistir. Agarra uma e outra e começa a chupar os meus mamilos, gesto que repito nela, enquanto vejo a Andressa tocar na cona dela, primeiro com um dos dedos, mas depois, ergue-lhe um pouco mais as pernas e é um dos mamilos dela que tocam e roçam nos lábios e no clitóris dela…alternando esse toque com o da língua, mistura esta à qual junta um dos dedos e a Carol começa a gemer sem controlo, deixando-se literalmente ir. Vendo tudo aquilo acontecer à minha volta, não consigo já sequer pensar e baixo ligeiramente as ancas, o suficiente para o caralho dele voltar a entrar na minha cona, enquanto um dos dedos dele continua a entrar e a sair do meu cu.
- Andressa… - E digo o nome dela, porque quero que ela veja, sinta o que é ter o namorado a foder-me.
E ela olha e observa-nos e sinto que aquilo ainda a excita mais…e a ele também. A Carol começa a gemer mais alto e não tarda muito a vir-se, sem qualquer controlo…
Pouco depois disso, Andressa sobe a mesa e senta-se sobre rosto dela, oferecendo-lhe a cona, enquanto ao mesmo tempo ela começa a aproximar-se de mim e inevitavelmente os nossos lábios tocam-se e é o sabor de Carol que sinto…e aquilo ainda me excita mais. E quando ela começa a acariciar as minhas mamas, apertando-as entre os dedos, ele fode-me…e ao mesmo tempo a língua de Carol continua a lamber a cona dela. Eu já não consigo controlar-me mais e venho-me com tal intensidade que lhe aperto demasiado o caralho e ele acaba por se esporrar todo dentro de mim. Sinto os espasmos dele e o jacto de esperma que me percorre a cona e que se juntam aos meus de descompressão…numa sintonia, pela qual nem eu esperava.
Julgo que Andressa não contava com aquilo pois mal se apercebeu disso, afastou-se e saiu da piscina, em silêncio…
- Que se passou? – Perguntei eu virando-me para ele e continuando a sentir o caralho duro, mas agora a tocar na minha cona…
- Ciúmes possivelmente… - Disse ele, mas parecia-me pouco certo do que dizia.
- Mas, não faz sentido nenhum. Ela estava a ver, estava a gostar até incentivou, por isso ciúmes de quê? – Perguntei sem entender de facto o que a tinha levado a deixar a mesa dentro da piscina. – A relação não é aberta ao ponto de foderem com quem quiserem, na presença ou ausência do outro? Entendi bem, correcto?
- Sim, mas ela nunca me viu foder assim e a descontrolar-me ao ponto de me vir dentro de alguém, de ti…nunca aconteceu com ninguém. – Confessou-me e pareceu-me quase assustado, inseguro…meio perdido até.
- Diego…one night stand e estamos bem. – Digo e preparava-me para sair dali, mas ele segura-me e volto a sentir o caralho dele entrar na minha cona. – Não, não pode ser….
- Sim, ela vai ter que perceber que há coisas que não se controlam…sentem-se…fazem-se e, apesar de nada mudar, eu fazia de novo…- E ouvindo isto, afasto-me dele e dou-lhe um beijo nos lábios e depois digo-lhe bem baixo, apenas para ele ouvir.
- Vai ter com ela…fode-a como ela gosta e amanhã nem se lembra. Eu vou até ao bar com a Carol, porque as minhas amigas estão divertidas com os teus amigos. – Aconselho e preparo-me, pela segunda vez, para sair da piscina, mas ele trava-me de novo.
- Eu vou…mas volto… - Diz ele e sai da piscina.
E pouco depois aproximei-me da mesa do lado e fiz sinal à Vanessa que ia dar uma volta com a Carol. Naquele momento só ela estava sobre a mesa com Pablo a fodê-la, pois a Mónica estava de costas na borda da piscina e com a Xavi a fodê-la por trás, bem no cu como ela sempre me disse que gostava.
E saímos as duas da água, com as pernas a tremer da tensão e do que tínhamos vivido as duas.
- Já está…desafio cumprido, vamos a uma bebida antes de para o quarto? – Pergunto quando nos secávamos, vestindo a roupa que tínhamos pendurado na entrada do recinto.
- Acho que prefiro ir já para o quarto… - Dizia ela, e senti que era a culpa a falar mais alto.
- Carol…nenhuma de nós vai alguma vez falar do que aconteceu. O importante agora é saber se tu estás bem, se gostaste… - Tentei acalmar aquela crise existencial que se estava a apoderar dela.
- Tu não estás a perceber…eu quero mais…eu preciso de mais, mas… - E interrompi-a.
- Falas com o Francisco, se ele for o homem para ti vai entender e se não for, acredita, tu própria vais afastar-te lentamente…e esse caminho, amiga, és mesmo tu que o tens de percorrer, não sou eu, nem a Vanessa ou a Mónica, és tu. – Disse, falando sério e revendo-me no que lhe dizia. Vidas passadas talvez…encontros e desencontros furtuitos…o prazer e a perdição versus a culpa e a razão.
- Anda até à praia. Vamos ver as estrelas e depois vamos até ao quarto. Eu também já tive a minha dose por hoje. – Digo e pego-lhe no braço e caminhamos juntas até à praia.
- Tu? Só hoje? Julgo que aqueles dois…ou se entendem muito bem ou a relação já era….
- Se já era Carol, é porque não tinha de ser. Entraram num jogo perigoso e ou jogam com regras e limites ou perdem e se perdem no próprio jogo. – Digo e sei bem do que falo.
- Ele fode bem? – Pergunta ela quando já estávamos só as duas sentadas na areia da praia.
- Tenho que admitir que para um miúdo, é melhor que muitos com o dobro da idade dele…e ainda tenho a cona a latejar do estado em que me deixou. Tremo só de pensar, mas gostei e com este stress todo com a namorada, não quero saber mais dele... – Digo e deito-me…vi a primeira estrela cadente e peço um desejo…
- Lamento informar-te, mas do que eu vi hoje…ele não te vai largar… - Diz-me ela e tenho a mesma certeza.
- Vai saber da pior forma que na vida há limites…….e eu preciso de variar….. – Digo, mas volto a ela. – E tu gostaste do toque dela? Conta lá…essa experiência com outra mulher, nunca tinha acontecido, pois não?
- Acho que só nos escuteiros, nos balneários e nada que se compare ao que aconteceu hoje…foi tão bom, que só de pensar…. – E não diz muito mais, ficando ambas e silêncio a contemplar o firmamento e com a melhor banda sonora…o mar…
Fecho os olhos por pouco tempo e ouço umas vozes ao fundo, mas estou tão relaxada que nem abro os olhos, mas sinto que a Carol se move e apenas me diz…
- Os casais vem aí…e a Andressa e o Diego também… - Diz-me e levanto-me.
- A dica que precisava para ir beber qualquer coisa ao bar e depois ir para o quarto. Vens comigo? – Perguntei-lhe.
Entretanto eles chegaram todos animados e as minhas amigas tinham um daqueles sorrisos de quem fodeu muito e se vieram em igual proporção. Já os outros dois vinham mais tensos, mas ela vinha com outra expressão, o que significava que deviam ter estado a foder e a prova disso era que o Diego nem conseguiu olhar para mim.
- Ora desafio cumprido my friends. Fodemos todos e alguns mais que uma vez. Nós as duas só vamos ali ao bar, beber algo interessante e ver o ambiente e depois vamos dormir. Vocês as duas ficam? – Perguntei às minhas amigas. A resposta afirmativa, fez com que eu e Carol saíssemos dali a rir.
- Putas, putas, putas….eu não digo…só me dou com putas… - Dizia a rir e eu ria-me com ela.
Lembro-me de ter chegado ao bar, de beber uma ou outra bebida, mas já não me recordo de como tinha ido parar à minha cama.
- Deve ter sido bonito. – Digo e ergo-me lentamente, tentando não acordar ninguém, mas rapidamente percebo que a Carol está na cama ao lado e no andar de baixo, as camas estão vazias.
- Putas…ficaram a foder a noite toda, está-se mesmo a ver. – Digo eu em voz baixa e pouco depois ouço alguém bater à porta da villa. – Devem ser aquelas duas desavergonhadas, não podem ter um caralho que ficam assim. Eu não as aturo… - Digo e quando abro a porta é o Diego que vejo à minha frente e sozinho.
Preparava-me para fechar a porta, mas ele impede-me.
- Onde está a tua namorada? – Perguntei-lhe.
- Não sei…
- Como não sabes? – Perguntei.
- Dormi sozinho e és a primeira pessoa que encontro. – Diz-me e deixo-o entrar nesse momento.
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