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THE CLIENT - PARTE II


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Uns dias depois...e aguarda-me um cliente habitual, daqueles que adora sexo oral e foder da forma mais tradicional. Nem tenho que falar muito porque ele não se cala um minuto e eu ouço-o...ouço-o e ele vem-se pouco depois. Raramente fica mais de uma hora comigo, mas é daquelas horas intermináveis e tão entediantes, que se fosse mais inteligente perceberia o meu profundo aborrecimento.

- Tens uma marcação para o cliente novo que esteve cá no outro dia. - Disse a minha secretária. Sim, finalmente tinha conseguido abrir um espaço meu, sem ter de depender de terceiros e o benefício, do meu trabalho, era só para mim. A secretária era dispensável, mas eu passava o tempo com os clientes e se não fosse ela, não havia forma de agendar os encontros com os clientes. Era uma mulher bem interessante e hoje particularmente tinha um decote, bastante pronunciado e que a blusa preta revelava, sem favor, e que chamou a minha atenção.

- Ai sim? - Perguntei eu tentando disfarçar interesse. - A que horas é que está marcado? - Perguntei.

- Daqui a 30 minutos. – Respondeu-me.

- Vou tomar um banho e...não te disse mas adoro esse decote...condiz contigo e comigo...bem, vou senão não tenho tempo. - Disse-lhe e ausentei-me até ao meu quarto e mergulhei num daqueles banhos de imersão que adoro e quando saí, escolhi uma lingerie vermelha e um vestido estilo pin-up da mesma cor. Atei o meu cabelo com uma fita e deixei-me ficar até receber a indicação que o cliente tinha chegado.

- O teu cliente chegou e vem acompanhado. – Diz-me ela.

- Vem acompanhado como? - Perguntei meia perdida.

- Vem com outro homem. Presumo serem próximos pois tratam-se informalmente. - Informa-me e tento pensar rapidamente numa solução. - Chama-o ao telefone por favor.

E pouco depois era ele que me escutava do outro lado da linha.

- Ivo, sei que vem acompanhado de um amigo. Não estava nos planos. Pagará o triplo se ele ficar. É essa a vontade? - Perguntei desafiando-o.

- Sim. Veio comigo, mas não te preocupes, pois deixo cinco vezes mais, dado não termos planeado isto. – Disse passando o telefone à minha secretária.

E desliguei o telefone e sai do meu quarto e fui até à suite que escolhi para eles. Entrei e, tal como previa, ficaram ambos a olhar para mim. Senti o Ivo um pouco tenso, contrariamente ao amigo que estava bem focado em mim e nas formas que o meu vestido deixava evidenciar. As meias de liga que se viam por baixo, propositadamente deixadas a descoberto, e os saltos altos a condizer com o vestido...bem, o protótipo do pecado em versão pin-up.

- Boa tarde, sou a Eliane. – Apresentei-me e deixei-lhe espaço para que ele se apresentasse.

- Sou o Pedro, um amigo do Ivo e futuro padrinho de casamento dele. - E num instante fiquei a saber tudo o que precisava para ser, para estar e para sentir...e olhei para o Ivo, que naquele momento não conseguiu olhar para mim. Não percebi muito bem a razão, mas certamente teria uma…

- Estávamos a pensar organizar a despedida de solteiro dele aqui…somos 6 e queríamos algo diferente para essa noite. – Disse-me ele enquanto se aproximava de mim. – Será que me podes ajudar, é que sendo eu o padrinho, tenho uma responsabilidade acrescida para que seja memorável.

Aproximei-me dele e perguntei:

- Qual é a data? – Perguntei sem hesitar.

- Daqui a 2 semanas, pois o casamento será na semana seguinte. – Informou-me ele.

- Pedro, tenho uma questão. – E parei propositadamente. - Preciso de saber se querem que seja uma surpresa para ele e, se assim for, terei que combinar esses detalhes só contigo. – Digo, tratando-o com a mesma informalidade que ele o fez…. – Mas e se me fosses despindo enquanto me dizes o que querem? – Pergunto de forma provocatória.

- Gosto da ideia. - Diz ele aproximando-se de mim rapidamente e fazendo o meu vestido cair e a lingerie vermelha sobressair no meu corpo ainda bronzeado, apesar de já estarmos em Outubro. Contemplo o olhar do Pedro em mim, um olhar sem medida, que percorre cada centímetro do meu corpo e do qual já certamente teria ouvido o amigo falar. E vendo-me apenas em lingerie, começa a despir-se e encosta-me contra uma das paredes do quarto e impede-me de fazer qualquer movimento. Olho de soslaio para trás e vejo Ivo começar a despir-se também…mas entretanto é o Pedro que se roça em mim e me deixa sentir o caralho dele duro por detrás dos boxers. Desaperta-me, sem pressa, o soutien e baixa-me as cuecas e aproxima-se mais ainda de mim, e nesse momento, já não sinto o tecido dos boxers na minha pele, mas sim o caralho dele, duro, e que roça provocadoramente em mim. E se não fosse Ivo a chamá-lo, julgo que continuaria.

- Pedro… - E nesse momento, o simples facto de ele o chamar, faz com que o amigo recue até ele, ficando de pé e nu ao lado dele.

Viro-me de frente para eles e caminho, lenta mas confiante, até chegar bem próximo e ajoelho-me diante dos dois. Olho demoradamente para o Ivo, mas foi o caralho de Pedro ao qual primeiro dediquei a minha atenção e comecei a lamber até, por fim, enfiar na minha boca, bem devagar, saboreando cada centímetro até alcançar a ponta e o enfiar de novo dentro da boca. E é nesse momento que o Ivo puxa pelo cabelo, o que até ali ainda tinha cuidadosamente preso, pela fita vermelha que tinha escolhido, com tanta força que desata o laço, mas não se inibe de me torcer o cabelo e me puxar na sua direção e assim captar a minha atenção. Viro-me para ele, ignorando aquela brusquidão, e começo a chupar o caralho dele, molhando-o todo, à medida que vai entrando e saindo da minha boca…deixando a minha língua deslizar por ele de cima a baixo e enfio cada um dos tomates dele na minha boca e ouço-o gemer de prazer quando isso acontece.

- Fodasss…. – E no momento em que estava a gostar que continuasse, deixo-o ligeiramente, mas não totalmente, pois começo a masturbá-lo, mas passo para o amigo dele e repito os mesmos gestos, mas com uma cadência maior. E nesse momento empurro o Pedro para a cama e faço-o encostar-se à cabeceira da cama, ficando sentado e comigo de quatro a lamber o caralho dele. Sabia exactamente o que estava a fazer, mas quando senti o Ivo aproximar-se de mim, reduzo a distância entre mim e o Pedro e monto o caralho dele e deixo-me lentamente cair para trás. O olhar do Ivo em mim é de fúria, mas não o vejo sequer mostrar o que sente, contrariamente ao dia em que o conheci. E deixo que o Pedro me comece a foder, enquanto gulosamente me delicio com o caralho na minha boca. E deixo-me ir até ao momento em que prendo o Pedro às algemas suspensas na cabeceira da cama e volto-me ao contrário, montando-o, mas virada para o Ivo, que obrigo a baixar-se e a deitar-se na cama para lamber a minha cona, enquanto o amigo me fode…

- Pede… - Digo quase num sussurro.

- Não… - Não consegue disfarçar a voz de fúria.

- Fode-me tu… - Digo eu e nesse momento ele puxa-me para ele e coloca-me de pé, de frente para o amigo, puxando-me o cabelo de novo, e começa a foder-me por trás. – Só consegues isso? – Pergunto desafiando-o e vendo o Pedro deliciado em ver o amigo perder o controlo.

E dá-me uma valente palmada numa das nádegas e volta a puxar-me o cabelo com força, mas ao mesmo tempo tira o caralho da minha cona, bem molhado, e enfia-o no meu cu, lenta, mas sem hesitação. Nova palmada na outra nádega e começa a foder-me o cu, diante do amigo.

- Posso soltar o teu amigo? – Pergunto apesar de saber a resposta.

- Não… - Responde-me rispidamente.

- Sim, vá lá Ivo…estou quase a vir-me…- Implora o amigo.

- Não…és só minha…ouviste bem? Organiza o que quiseres… - Diz ele ao amigo. - Mas nela só toco eu… - E nesse momento liberto-me dele e vou ao encontro de Pedro e solto-o, deixando-o livre. Volto a ele, que me olha como se me quisesse matar, não pelo prazer que sente, mas pelo que ao mesmo tempo o faço sentir…sinto isso, sei isso…

E volto a enfiar o caralho do Pedro na boca, depois de olhar para o Ivo, e o olhar ser mais brando um pouco. Avanço, de novo até ao Ivo e volta a enfiar o caralho no meu cu, mas desta vez, é mais comedido, literalmente está a fazer amor comigo enquanto me fode o cu…e eu adoro que me fodam o cu assim, com esta cadência…e o meu orgasmo não tarda e ele sente-me estremecer quando isso acontece…

E não tardou muito a ter os dois diante de mim a esporrarem-se no meu corpo e eu deliciada a misturar o esperma de um e de outro e me esfregar prazeirozamente com ele.

Sou a primeira a abandonar a cama em direção ao quarto de banho e quando ligo o chuveiro, já tenho Ivo atrás de mim e o Pedro segue-o.

- E com esta brincadeira Ivo, acabamos por não combinar nada para a noite de despedida de solteiro.

- Mas eu posso ajudar. – Digo e sinto o olhar pesado de Ivo em mim. – Quantos homens são, disseste-me mas não me recordo? – Pergunto sem pudor.

- Contando com o noivo, somos 6. – Responde o Pedro enquanto eu me delicio em sentir a água quente percorrer o meu corpo.

- Ivo, algum pedido ou fantasia especial? – Pergunto eu. – Tenho a facilidade de recriar o que te apetecer para te despedires desta vida mundana e passares ao próximo nível: à vida de casado. – Digo, tentando o ar mais sério possível, sem me rir.

- Tenho uma fantasia sim… - Diz ele.

- Uiii…estou curioso. – Diz o Pedro todo empolgado, esquecendo por completo que estamos os três debaixo do mesmo chuveiro.

- 6 homens e 7 mulheres. Quero um show privado até ao nu integral e depois…depois quero todos os homens vendados, incluindo eu…um homem para cada mulher…eu quero duas, quero-te a ti e quero a tua secretária, espero que ela alinhe nestas brincadeiras. – Ficamos os dois a olhar para ele, sem saber muito bem o que lhe dizer.

- Gosto da ideia. – Disse o amigo e tu obviamente tens o direito de ser o rei nessa noite.

- E tu o que achaste? – Pergunta-me ele quando percebe o meu silêncio.

Demoro a responder…mas quando o faço, não deixo dúvidas.

- Vamos tornar a tua noite memorável e contigo fico eu e a minha secretária...pode ser? – Pergunto e aproximo-me mais dele e vejo que Pedro se afasta, como que pressentindo algo diferente.

- Vou-me vestir. – Diz ele ao sair do duche.

- Porquê isto hoje? – Perguntei olhando-o nos olhos.

- Não me faças perguntas que não te sei responder. – Diz ele com sinceridade.

E beijei-lhe os lábios dele e sussurrei-lhe ao ouvido.

- Adoro como fazes amor comigo… adoro esse sentimento de posse que tens em relação a mim e adoro deixar-te descontrolado…adoro ver-te sem máscaras, mesmo que as tentes colocar vezes sem conta… - Digo e ele empurra-me contra a parede.

- Não gosto de me sentir assim…que me vejam assim. – Confessa-me finalmente.

- É o nosso segredo… - Digo e afasto-me dele, mas olho para trás e digo-lhe. – Sou a Eva e o prazer é todo meu.

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